Professora da Unemat defende cultura de restauração ambiental ecológica em Brasília
Solange Ikeda participa do Seminário Nacional pelo Dia da Restauração a convite da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara
Por Hemília Maia
28/11/2024
A convite da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, a professora da Unemat, Solange Kimie Ikeda Castrilon participou esta manhã, em Brasília, do Seminário Nacional pelo Dia da Restauração.
O debate sobre as práticas de restauração ecológica é uma iniciativa do deputado Nilto Tatto (PT-SP) que propôs a realização do Seminário para debate de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e governo sobre restauração ecológica para que o tema e seus desafios fossem amplamente debatidos além da instituição do Dia da Restauração Ecológica, a ser comemorado anualmente em 19 de novembro.
Representante do Pacto pela Restauração do Pantanal e da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a professora Solange Ikeda, doutora em Ciências, com enfoque em Ecologia e Recursos Naturais defende que a cultura de restauração ambiental é fundamental para as soluções necessárias ao controle da crise climática.
“Propor um dia para a restauração, porque precisamos chamar mais gente para ação, pode parecer pouco, mas é um avanço. Hoje temos uma aliança forte em defesa do Pantanal composta pelos povos do território, pantaneiros, pescadores, a sociedade do próprio bioma. O envolvimento precisa ser maior, o chamado é importante para colocar o plano em ação de verdade. E o momento propício é agora, quando temos um governo fazendo um esforço sobrenatural para o diálogo. Esse é o processo que nós estamos fazendo nesse momento. É a tentativa de chamar atenção para aqueles que estão degradando, que é hora de a gente mudar de postura. Então é muito nesse sentido que eu venho dizer que nós queremos sim a restauração ecológica, a começar por cada um de nós”, convoca Ikeda.
Tatto explica que a restauração de áreas degradadas está prevista em compromissos internacionais e nacionais, como uma demanda legal para empreendimentos licenciados, para propriedades rurais e dentro das áreas protegidas. A restauração, segundo o deputado, é uma oportunidade para fortalecer as estratégias de conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais.
Participaram das discussões representantes governamentais e civis: Aliança pela Restauração da Amazônia; Departamento de Recuperação de Áreas Degradadas da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária; Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Floresta e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima; Instituto Escolhas; Pacto pela Restauração da Mata Atlântica; Rede de Articulação pela Restauração do Cerrado Araticum; Rede para Restauração da Caatinga Recaa; Rede Sul de Restauração Ecológica Pampa; Secretaria de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
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