ENFERMAGEM

Projeto Político Pedagógico

Arquivo do Projeto Político Pedagógico Vigente
Perfil Profissional

O curso de Bacharelado em Enfermagem Câmpus Universitário “Francisco Ferreira Mendes”, buscou construir um PPC, que se destina a formar o enfermeiro generalista, preparado para atender as necessidades do mundo do trabalho, com destaque especial à área de Saúde Coletiva como campo de saberes e práticas.
O Bacharel em Enfermagem deve desenvolver capacidades crítico-reflexiva- criativa e competências e habilidades técnico-científica, ético-política, social, cultural e educativa, preparado para atuar em equipe multiprofissional com enfoque interdisciplinar; comprometido com a prática social. Deve ser capaz de identificar as necessidades individuais e coletivas da população e seus determinantes, desenvolvendo atividades de manutenção e promoção à saúde, prevenção de doenças, diagnóstico de enfermagem, intervenção e reabilitação.
Sua prática profissional deve nortear-se pela compreensão e intervenção no processo de saúde-doença, de acordo com o perfil epidemiológico local, regional, estadual e nacional, levando em consideração a multidimensionalidade do ser humano.
Assim sendo, tem-se procurado contemplar atividades de estudo e preparação para a prática da enfermagem de acordo com os conceitos de competência, os quais abrangem a atenção à saúde, a tomada de decisão, a comunicação, a liderança, a administração, a gerência e a educação permanente. Esses elementos constituem a estrutura técnico- científica-ético-política-socioeducativa sobre a qual o enfermeiro deverá intervir e contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento em saúde, enfatizando a promoção da saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação em saúde, tendo como eixo norteador os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso está estruturado respeitando os ciclos de vida e, portanto, considerando as necessidades humanas básicas de saúde de cada indivíduo desde o nascimento até a velhice. Orienta-se no modelo assistencial da vigilância em saúde e pelas Necessidades Humanas Básicas (NHB) de Wanda Aguiar Horta para o processo do cuidar. Para tanto, entende-se que os estudantes deverão ser formados como generalistas capazes de planejar e executar as atividades de modo crítico-reflexivo e de buscar conhecimentos com autonomia para a tomada de decisão baseada em evidências em torno do ser humano e suas prioridades.

Candidato(a) à Área

O enfermeiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva é o profissional qualificado para o exercício da Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos. Assume como temática central do seu trabalho o cuidado ao indivíduo e coletividade, que segundo a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem no Brasil (LEPE) é o profissional que permanece e acompanha o cuidado do paciente/cliente 24 horas por dia. Nesta condição lhe compete, privativamente, as atividades de organização/direção dos serviços de enfermagem além do planejamento, organização, coordenação e execução dos serviços assistenciais.
Trata-se de uma profissão presente em todos os municípios do país, é fortemente inserida no SUS, contribuindo com 55% da mão de obra empregada para os setores de saúde pública, privada, filantrópica e de ensino. Com em torno de 94 mil profissionais ingressando a cada ano no mercado de trabalho, o enfermeiro detém o quinto lugar no ranking da força internacional nessa área.

Competências e Habilidades do Profissional

O campo de atuação do enfermeiro vem se ampliando e diversificando. A versatilidade e diversidade de possibilidades de atuação decorrem da orientação para o planejamento, a gestão, o ensino e a pesquisa. Como parte da equipe multiprofissional, a enfermagem tem se constituído a partir das transformações pelas quais vem passando as relações de trabalho na área da saúde nas últimas décadas.
Tanto o setor público quanto privado são grandes empregadores do enfermeiro que tem papel fundamental em todos os níveis de complexidade. Exerce papel de liderança na tomada de decisão de aspectos relacionados à equipe e ao cuidado. Esse é um dos motivos que favorece a absorção praticamente imediata do profissional no mercado de trabalho, situação essa que vem se mantendo nos últimos anos. Em decorrência do alto grau de complexidade que envolve o cuidado à saúde individual e coletiva, atualmente, a enfermagem é uma profissão cujo exercício exige uma sólida qualificação técnico-científica, que pode ser obtida por meio do domínio de um conjunto de conhecimentos provenientes de diversas áreas como, por exemplo, as ciências biológicas microbiologia, imunologia, anatomia, fisiologia, entre outras), as ciências humanas (antropologia, psicologia, sociologia) e as ciências exatas (estatística).
A atuação do enfermeiro na gestão, ora entendida por atividades de administração de enfermagem pode atuar como um “gestor do SUS” em nível federal, estadual ou municipal. A gestão, entendida como qualquer atividade que envolva planejamento e tomada de decisão para um grupo de profissionais de saúde, pode ser desenvolvida em unidades de saúde como hospitais, unidades de saúde da família e ainda de setores de tais unidades que incluem centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva e outras.
É parte do campo profissional da enfermagem as atividades de gerenciamento e coordenação, sobretudo nas instituições da rede pública de saúde, como também em atividades ligadas às indústrias, auditorias, consultorias e assessorias. O enfermeiro pode atuar em áreas hospitalares, clínicas, consultórios, laboratórios, unidade básica de saúde, escolas, creches, instituições geriátricas, centros de reabilitação, centros comunitários, empresas, indústrias e domicílio, além de atuar na área de pesquisa e de formação de recursos humanos da enfermagem. Pode ainda exercer funções como: diretor de hospitais e de Centros de Ciências da Saúde das Universidades.
As atribuições do profissional enfermeiro são amparadas pela Lei do Exercício Profissional Nº 7.498/86 (COFEN, 1986). É privativo do Enfermeiro:
Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública, privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;
Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
Planejamento, organização, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;
Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;
Consulta de enfermagem;
Prescrição da assistência de enfermagem;
Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.
Como integrante da equipe de saúde:
Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de
Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;
Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões;
Prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-

nascido;
Participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;
Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
Execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distócia;
Participação em programas e atividades de educação sanitária, visando a melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população em geral;
Participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação permanente;
Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho;
Participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde;
Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;
Participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de enfermeiro ou de pessoal Técnico em Enfermagem.

Metodologia

3.1 Relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão
O curso de Enfermagem Câmpus Universitário “Francisco Ferreira Mendes” da UNEMAT, prima pela relação ensino, pesquisa e extensão.
Por meio do ensino é estimulado no estudante a capacidade de buscar pelo conhecimento em seu processo de formação, bem como a dispor em sociedade o conhecimento adquirido, estando consoante com o que estabelece a LDB Lei 9.394 de 1996 (BRASIL, 1996) no que tange a finalidade da educação superior.
Isso será possível por meio do desenvolvimento da capacidade crítica em analisar as inúmeras informações disponíveis nos mais diversos meios tecnológicos e com olhar estudioso, curioso, questionador, pesquisador, envolvendo-os em ações do pensar como: classificar, selecionar, ordenar, comparar, resumir e produzir, para assim poder interpretar os significados lidos. Portanto, as aulas no curso de Enfermagem devem estar em sintonia com as atividades de pesquisa desenvolvidas pelos docentes, discentes e também pela produção acadêmica das Universidades brasileiras e internacionais.
Sabendo que a pesquisa na universidade é necessária, na formação intelectual e cultural do estudante, os docentes deverão priorizar projetos que incentivem a prática da pesquisa e também possam realizar uma interface entre a pesquisa e a extensão. Esta interface com extensão deve garantir a presença efetiva da Universidade na sociedade.
Para efetivação das atividades de ensino por meio da Pró -Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG), há concessão de bolsas em programas de monitoria, tutoria e Formação De Células Cooperativas De Aprendizagem (FOCCO).
O Programa de Formação de Células Cooperativas (FOCCO), objetiva contribuir com a elevação da taxa de permanência e aprovação de acadêmicos nos cursos de graduação, estimular à formação de capital social a partir do capital intelectual discente e formar profissionais proativos e habilitados para o trabalho em equipe.
Os critérios de seleção para as ações de ensino ofertadas, seguem requisitos e orientações estabelecidos nos editais e normativas de cada programa.

 

A Pesquisa

 

Em conformidade com as áreas de qualificação, da atuação na graduação, dos projetos de pesquisa e extensão dos docentes efetivos serão definidas em linhas de pesquisa, abrangendo as grandes áreas, áreas e subáreas do curso. As linhas de pesquisa e qualificação do corpo docente contemplam integralmente as áreas e subáreas do núcleo de conhecimentos profissionais da matriz curricular do curso, conforme a Resolução CNE/CES nº 3, de 07 de novembro de 2001 (BRASIL, 2001), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem.
As linhas e áreas do conhecimento que compõe as linhas de pesquisa para a execução dos Trabalhos de Conclusão do de Enfermagem bem como as pesquisas no âmbito do Campus Universitário “Francisco Ferreira Mendes” deverão seguir as seguintes linhas de pesquisa:
Assistência à Saúde da Mulher no Ciclo Vital;
Assistência à Criança e ao Adolescente;
Ciência e Tecnologia em Enfermagem;
Comunicação em Enfermagem; Educação e formação em saúde e enfermagem;
Doenças Infecciosas: Problemática e Estratégias de Enfrentamento;
Enfermagem Psiquiátrica: o Doente, a Doença e as Práticas Terapêuticas, Promoção de Saúde Mental Uso e Abuso de Álcool e Drogas;
Fundamentação Teórica, Filosófica, Metodológica, Tecnológica no Processo de Cuidar em Enfermagem e Estudos sobre a Conduta, a Ética e a Produção do Saber em Saúde;
Práticas de vigilância em saúde no contexto do SUS;
Práticas, Saberes e Políticas de Saúde;
Processo de Cuidar em Doenças Agudas e Crônico-Degenerativas e subsídios para o cuidado familiar;
Ambiente e Saúde e Saúde do trabalhador no contexto do SUS;
Saúde do Idoso;
Saúde do Trabalhador;
Sociedade, Saúde e Enfermagem;
Tecnologia e Inovação no Cuidado em Enfermagem;
Tecnologia e Inovação no Ensino em Enfermagem;
Tecnologia, Inovação no Gerenciamento e Gestão em Saúde.
O curso conta com o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Saúde (NUEPES) – da Faculdade de Ciências da Saúde (FACIS); sediado no Centro de Pesquisas Acadêmicas “Izabella Cazado” do Câmpus Universitário “Francisco Ferreira Mendes” de Diamantino/MT, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), criado em 06 de outubro de 2017.
O NUEPES trata-se de um núcleo científico multidisciplinar para o desenvolvimento de estudos, pesquisas e extensões sobre temáticas pertinentes às linhas de pesquisa definidas neste projeto pedagógico, com foco aos estudos relacionados às demandas da Saúde Coletiva no âmbito dos três níveis de atenção (primária, secundária e terciária), da Sistematização da Assistência à Saúde, da Educação em Saúde e Formação de Profissionais para área da Saúde.
O financiamento para as pesquisas no âmbito do curso de enfermagem deverá ser buscado junto às instituições de fomento à pesquisa, observando a publicação dos editais pelas respectivas instituições públicas. As resoluções da Unemat com relação à normatização para a pesquisa deverão ser consideradas para a elaboração e institucionalização dos projetos de pesquisa.

 

A Extensão
As atividades de Extensão Universitária são partes do processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade. Estas atividades devem ser caracterizadas, 

de forma que contemple as diretrizes nacionais, no que se refere a interação dialógica, a interdisciplinaridade e interprofissionalidade, indissociabilidade ensino- pesquisa-extensão, o impacto na formação do estudante e impacto e transformação social.
O Ministério da Educação por meio da Lei nº 13.005/2014 aprovou o Plano Nacional de Educação (2014-2023) que estabeleceu em sua meta nº 12 a reserva mínima de dez por cento do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior no País, como estratégia para a elevação das matrículas bem como a diminuição da sua evasão no nível superior. A Unemat por meio das Pró-Reitorias de Extensão e Cultura (PROEC) e de Ensino e Graduação (PROEG) em discussão no CONEPE normatizou a institucionalização destas atividades, assim foi integrado ao currículo obrigatório as atividades de extensão por meio da Creditação da Extensão no curso de Enfermagem compondo 10% da carga horária total perfazendo o total de 440h. As informações sobre a Creditação da Extensão são descritas no item 3.10 deste PPC.
De acordo com suas características, as ações de extensão são classificadas como: programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços.
As atividades de extensão universitária deverão respeitar todas as normas vigentes da instituição, principalmente aquelas discutidas e deliberadas nos Conselhos Superiores.
3.4 Mobilidade estudantil e internacionalização
Pela especificidade do Curso de Enfermagem, a mobilidade acadêmica é um fator importante para o enriquecimento na formação do estudante. O programa tem por finalidade permitir que estudantes vinculados à UNEMAT cursem disciplinas concernentes ao seu curso de graduação em diferentes Instituições de Ensino Superior (IES), nacionais ou estrangeiras, assim como, receber estudantes vinculados a outras IES, para cursar disciplinas na UNEMAT.
A Política de Mobilidade Acadêmica (PMA) é coordenada pela Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PROEG), é regulamentada por Resolução específica do CONEPE. O PMA visa permitir aos estudantes que cursem disciplinas em outras IES e vice-versa vinculadas ao seu curso de graduação. O estudante ingresso no PMA pode efetivar a mobilidade de forma interna ou externa (IES conveniada). Além disso, os estudantes poderão realizar atividades de pesquisa/extensão no período máximo de até um ano.
Conforme a Resolução n° 087/2015 CONEPE,
Art. 2º A Mobilidade Acadêmica consiste no vínculo temporário de discentes dos cursos de graduação da UNEMAT com Instituições de Educação Superior públicas, nacionais ou internacionais, conveniadas, doravante denominadas IES de destino, ou com os campi da UNEMAT. Art. 3° A Mobilidade Acadêmica, nacional e internacional, poderá ocorrer por meio de:
I. Adesão a Programas do Governo Federal;
II. Celebração de acordo de cooperação interinstitucional;
III. Celebração de acordo de cooperação com instituições financiadoras.
Art. 4º A Mobilidade Acadêmica na UNEMAT será coordenada pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG, por meio da Diretoria de Gestão de Mobilidade Acadêmica, doravante DMOB, e compreende três modalidades:
I. Mobilidade Acadêmica Intercampi;
II. Mobilidade Acadêmica Nacional;
III. Mobilidade Acadêmica Internacional.
Os estudantes candidatos à mobilidade acadêmica deverão estar de acordo com as Resoluções e Normativas em vigor.

 

 

Sistema de Gestão do Curso

ESTRUTURA CURRICULAR
4.1 Formação teórica articulada com a prática
A formação dos estudantes deve basear-se em estratégias metodológicas que privilegiem os princípios de indissociabilidade das funções de ensino, pesquisa e extensão, integração teoria e prática, interdisciplinaridade e flexibilidade.
O processo de ensino/aprendizagem, aliado à pesquisa e à extensão, deve ser entendido como espaço e tempo em que o desenvolvimento do pensamento crítico se consolida e permite ao estudante vivenciar experiências curriculares e extracurriculares com atitude investigativa e extensionista.
Assim, para o alcance dos objetivos do curso, a metodologia fundamenta-se:
Na integração dos conteúdos de formação geral, humanístico com os profissionalizantes, de modo a se constituírem os primeiros em fundamentos efetivamente voltados às especificidades da formação e à sua aplicabilidade;
Na interação entre teoria (T) e prática (P), desde o início do curso de forma a conduzir o fluxo curricular num crescente que culmina com o estágio na fase final. Ressaltamos que a Prática no curso de Enfermagem deve ser concebida como duas possibilidades: Prática em Laboratórios Específicos (L) e Prática em Campo (C) nas Instituições de Saúde, Escolas etc.
Na flexibilização e enriquecimento curricular por meio das atividades formativas e de outras formas;
Na incorporação das atividades de pesquisa e extensão como componentes curriculares;
Na utilização de novas tecnologias, previstas na legislação federal e nas normas internas da instituição.
Para o desenvolvimento das Práticas de Laboratório (PL), o curso conta com quatro laboratórios de apoio: laboratório de anatomia humana, laboratório multidisciplinar, laboratório de enfermagem e laboratório de informática.
O laboratório de anatomia humana é um local de estudo vinculado aos cursos de Enfermagem e Educação Física, tendo como objetivo geral promover estudos práticos, pesquisas científicas e estudos livres aos discentes. Visando, dessa forma, aquisição do conhecimento prático do corpo humano, complementando a teoria, integrando as disciplinas afins, promovendo a formação básica do estudante e fazendo com que pesquisa científica realizada avance no conhecimento científico em geral. Geralmente a sua utilização refere- se a atividades das disciplinas de formação geral, que compõem a unidade curricular I, podendo ser utilizado também como complementação de atividades propostas por disciplinas da formação específica (unidade curricular II).
A utilização do laboratório multidisciplinar visa a aquisição do conhecimento prático do corpo humano, as reações e atividades químicas do metabolismo humano, onde se estudam tecidos, células que compõem o funcionamento do corpo humano, através de lâminas específicas e análises microscópicas, complementando a teoria. Normalmente o seu uso está associado às disciplinas de formação geral, que compõem a unidade curricular I.
Enquanto que o laboratório de enfermagem tende a atender as atividades mais específicas, vinculadas às disciplinas da unidade curricular II.
O laboratório de informática é multiuso, podendo atender quaisquer disciplinas do curso, podendo funcionar como base de pesquisa científica e desenvolvimento de atividades virtuais.
Para o desenvolvimento das Práticas de Campo (C) e as atividades dos Estágios Curriculares Supervisionados, o curso de enfermagem conta com convênio junto a Prefeitura Municipal de Diamantino (Estratégias de Saúde da Família-ESFs, Pronto Atendimento Municipal, Escolas e demais unidades), Hospitais, Lar de Convivência de Idosos, entre outros.
De acordo com a modalidade de aula (laboratório e campo), os acadêmicos deverão ser divididos em grupos e acompanhados pelo professor. As disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I e II, a alocação de docentes e preceptores está pautada na Resolução nº 041/2017-CONSUNI. O Quadro abaixo estabelece a descrição da modalidade de aula, bem como a quantidade de acadêmicos e disciplinas com carga horária prática (laboratório e campo).