JÚRI SIMULADO

LCDC promoveu o I Júri Simulado da Unemat - Diamantino

O júri simulado abordou sobre o 'Caso Yoki'

Por LCDC
11/06/2025

Membros da LCDC (Foto: LCDC)

Na última segunda-feira (09), a Liga Acadêmica de Ciências Criminais e Direito Penal Contemporâneo (LCDC) promoveu o I Júri Simulado – Caso Yoki, realizado na Associação Comercial e Empresarial de Diamantino (ACID).

Entre defesa e acusação, os ligantes da LCDC protagonizaram um debate produtivo e enriquecedor, que atraiu a atenção de mais de 200 inscritos. O Júri Simulado é uma atividade didático-pedagógica que reproduz, de maneira teatral e educativa, a dinâmica de um Tribunal do Júri, permitindo aos participantes vivenciar os papéis de juiz, promotor, advogado de defesa, jurados, réu, testemunhas, entre outros.

I Juri Simulado - Caso Yoki

Na sua primeira edição, a LCDC revisitou o emblemático ‘Caso Yoki’, relacionado ao assassinato do empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo da empresa alimentícia Yoki, ocorrido em maio de 2012, em São Paulo. O crime ganhou ampla repercussão nacional pela brutalidade e circunstâncias envolvidas. A responsável pelo homicídio foi sua esposa, Elize Kitano Araújo Matsunaga, que confessou ter matado o marido com um tiro na cabeça após uma discussão motivada por ciúmes e desentendimentos conjugais. Após o crime, Elize esquartejou o corpo e ocultou os restos em malas, posteriormente abandonadas em uma área de mata na Grande São Paulo.

Nesse sentido, os ligantes revisitaram o caso, promovendo um novo julgamento. A sessão foi presidida pela Presidente da LCDC, Julyane Sousa Oliveira, que também desempenhou a função de Juíza de Direito. Ademais, a acusação ficou a cargo das ligantes Nicolli Morais Magalhães (Promotora de Justiça) e Daniela Mendes Morais (Assistente de Acusação). Por sua vez, a defesa da ré, Elize Kitano Araújo Matsunaga (interpretada por Fernanda Supeleto Camargo) foi conduzida pelos ligantes Andressa Stevaneli Gomes Freitas (Advogada) e Bernardo Odorizzi (Advogado).

I Juri Simulado - Caso Yoki

As testemunhas foram representadas por ligantes e acadêmicos do Curso de Direito da UNEMAT – Câmpus Diamantino, que interpretaram personagens tanto da acusação quanto da defesa: Marcos Kitano (Francisco dos Reis Neto), William Coelho (Darcy Capistrano O. Neto), Jorge Pereira (João Paulo Barbosa Ralla), Cecília Yone (Grazielly Fernanda Tury), Luiz Lózio (Miguel Gomes Braz), Neuza da Silva (Fernanda Caroline da Silva), Rugero Felice (Guilherme Souza Duwe), José Américo Machado (Ian de Oliveira Soares), Roseli de Araújo (Neide De Oliveira Pires), Sami Jundi (Anna Lara Ribeiro Roncanti), Amonir dos Santos (Letícia Eduarda Balieiro Rodrigues), Mauricéia dos Santos (Nathalia de Souza Montanari), Mauro Dias (Luisa Paese Siqueira), Ricardo Salada (Savilly Rocha), Policiais (Anderson Castro e Christian Calciolari).

A organização do evento também contou com a dedicação dos ligantes Eliel Timoteo da Silva (Escrivão), Pedro Henrique Bini Real da Silva (Oficial de Justiça), Emily Vitória Leal Izepilovski (Jornalista), Amanda Ferreira Da Silva (Jornalista), Yasmin Soares Marinho Dias (Direção de Jornalismo), Camila Da Silva Santana, Claudiane De Almeida Silva, Geovana Maria Gomes Modesto, Iris Tuany Alves Da Silva, Joemilly Beatriz Da Silva e Sofia Oliveira Tomás, responsáveis por garantir o acesso midiático ao caso para a comunidade acadêmica.

O ligante e acadêmico do 7º semestre, Bernardo Odorizzi, que atuou na defesa de Elize Matsunaga, relatou sua experiência: “Defender Elize Araújo Kitano Matsunaga foi uma das experiências mais intensas que já vivi. Não se tratava apenas de um caso criminal, mas de uma história marcada por dor, silêncio e contradições. Entrar nessa defesa foi encarar o desafio de separar a pessoa do estigma, de buscar justiça com humanidade. A experiência me transformou como estudante, jurista e ser humano.”

A acadêmica do 3º semestre e ligante Nicolli Magalhães Morais, integrante da acusação, ressaltou: “Essa experiência foi extremamente significativa para mim. Pude desenvolver não apenas habilidades profissionais, como oratória e argumentação jurídica, mas também cresci pessoalmente ao perceber que, com esforço e dedicação, sou capaz de realizar grandes feitos.”

A Liga Acadêmica de Ciências Criminais e Direito Penal Contemporâneo (LCDC) reitera seu compromisso com a pesquisa, a extensão e a integração com a comunidade externa, buscando constantemente promover atividades que estimulem o pensamento crítico, a aplicação prática do conhecimento jurídico e o debate construtivo entre os acadêmicos e a sociedade.

 

 

 

 

 

 

 


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